segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A Equipe do Programa Mão na Massa e Educação e Multiculturalismo - Formação para Diversidade agradece a parceria nas atividades desenvolvidas no Ano Letivo de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ENCONTRO PROJETO EDUCAÇÃO E MULTICULTURALISMO E ESCOLAS

DIA 17 DE NOVEMBRO Participação: Escolas Ação e Cidadania, Pedro Gerônimo, Raimundo Gerônimo Machado Junior, Raimundo Gerônimo, Juca Leão, Firmino Alves, Só o Amor Constrói. Local: Auditório Jorge Amado - Pavilhão Jorge Amado - UESC Horário: 8 h às 12 h / 13:30 às 17:30
PROGRAMAÇÃO ÚNICA (DIURNO)

ENCONTRO MÃO NA MASSA

Local: A definir conforme programação 2012.

sábado, 30 de julho de 2011

2011 ANO INTERNACIONAL DA QUIMICA

“Química - nossa vida, nosso futuro” Prospecto Introdução e Justificativa: Toda matéria conhecida - gás, líquido e sólido - é composta de elementos químicos ou de compostos fabricados a partir destes elementos. A compreensão humana sobre a natureza é baseada em nosso conhecimento da química. Na verdade, todos os processos da vida são controlados por reações químicas, ou seja, a bioquímica. A União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) e a UNESCO acreditam firmemente que é hora de celebrar as realizações da Química e suas contribuições para o bem-estar da humanidade. Na sua Assembléia Geral, realizada em Turim, Itália, em agosto de 2007, a IUPAC aprovou, por unanimidade, a resolução a favor da proclamação de 2011 como Ano Internacional da Química. Menos de um ano depois, o Conselho Executivo da UNESCO recomendou a adoção de tal resolução. Durante o Ano Internacional da Química, serão planejadas atividades, tais como: a. Potencializar o reconhecimento da química como ciência indispensável para a sustentabilidade de todos os processos vitais da atualidade – A Química, apropriadamente chamada de Ciência Central se traduz como uma pesquisa profundamente filosófica, sendo ao mesmo tempo, uma investigação científica aplicada. A química, como Ciência, é fundamental para a compreensão da humanidade e sua ação sobre nosso planeta e o cosmos. Transformações moleculares realizadas através de processos químicos, são a base para a produção de alimentos, medicamentos, combustíveis, metais, ou seja, praticamente todos os produtos. Através do AIQ, a comunidade química homenageará publicamente a Arte e a Ciência da Química, e sua contribuição essencial ao desenvolvimento do conhecimento humano que, ao longo dos séculos, fez avançar o progresso económico e a promoção de um meio-ambiente que se pretende cada vez mais saudável. b. Aumentar o interesse dos jovens pela Química – A fim de assegurar que os jovens sejam atraídos e mobilizados por essa Ciência Central que é a Química, o AIQ terá o papel de difundir os benefícios incalculáveis que a Química pode oferecer à humanidade através manipulação dos recursos naturais existentes, sempre de forma ética e 2 sustentável. Em parceria com as Nações Unidas, o Ano Internacional da Química dará uma grande contribuição educacional em direção à consecução das Metas do Milênio e à Década das Nações Unidas pela Educação para o Desenvolvimento Sustentável, em particular nas áreas da saúde e meio-ambiente. c. Gerar entusiasmo para o futuro criativo da química – Ampliar a compreensão de todos os povos para os benefícios advindos do nosso amplo reconhecimento da importância do desenvolvimento da química para a resolução dos problemas que atualmente afligem a humanidade. Estimular a criatividade e gerar entusiasmo para as oportunidades da descoberta de novos princípios e inusitadas aplicações, que continuamente aparecem através de inovadoras composições das propriedades moleculares. Químicos inevitavelmente desempenham um papel fundamental na superação dos desafios do mundo de hoje, por exemplo, ajudando a abordar as metas do Milênio das Nações Unidas. Uma compreensão profunda da ciência da química é essencial para o desenvolvimento da medicina molecular, para a criação de novos materiais e fontes sustentáveis de energia e alimentos. d. Comemore o 100º aniversário do Prêmio Nobel de MME. Curie, e o 100º aniversário da Fundação da Associação Internacional das Sociedades Químicas – O ano de 2011 marca o 100º aniversário do Prêmio Nobel de Química atribuído a Marie Sklodowska Curie, em reconhecimento da sua descoberta dos elementos rádio e polônio. As extraordinárias realizações da Dra. Curie continuam a inspirar alunos, especialmente as mulheres, a seguirem carreira em química. O ano de 2011 também marca o centésimo aniversário da fundação, em Paris, da Associação Internacional das Sociedades de Química, cuja abordagem contempla a necessidade de cooperação internacional entre os químicos do mundo tudo e zelando pela padronização internacional da nomenclatura de pesos atômicos, das constantes físicas e da comunicação científica. O Ano Internacional da Química – 2011 tem a finalidade de: • Melhorar a compreensão e a valorização da química pelo público. • Reforçar a cooperação internacional, servindo como ponto focal ou fonte de informação para as atividades das sociedades químicas nacionais, instituições de ensino de química, indústrias químicas, organizações governamentais e não-governamentais que se ocupam dos fenômenos químicos. • Promover o importante papel da química como fonte de contribuição nas soluções para os desafios globais. • Intensificar o interesse e a mobilização dos jovens em torno das disciplinas científicas, especialmente aquelas que são desenvolvidas através do método científico, por análise, por hipótese, por experimentação e conclusões. 3 A UNESCO foi fundada em novembro de 1945 como uma agência especializada das Nações Unidas, com a finalidade de contribuir para a construção da paz, o combate à pobreza, o desenvolvimento sustentável e o diálogo intercultural através da educação, ciência, cultura e comunicação. No cumprimento da seu missão, a UNESCO atua como um laboratório de ideias e uma agência de normatizadora para definir acordos internacionais, nos assuntos de delicadeza ética e emergentes. A Organização também serve como uma câmara de compensação – para a difusão e partilha de informação e conhecimento - enquanto colabora com os Estados-Membros soma suas capacidades intelectuais, humanas e institucionais em diversos campos. Através destas atividades, a UNESCO promove a cooperação internacional entre seus 193 Estados-Membros e seis Membros Associados. Seus programas em foco, dentro das Ciências da Natureza, promovem a mobilização dos conhecimentos científicos e da política de desenvolvimento sustentável nas áreas das Ciências Básicas, Educação, Ciência Ecológica e Ciências da Terra, Ciências da Água e mudanças climáticas. Mais informações sobre a UNESCO e suas atividades no campo das ciências naturais está disponível em www.unesco.org/ciência. A União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) foi fundada em 1919 pelos químicos da indústria e da academia. Por quase 90 anos, a IUPAC conseguiu promover a comunicação a nível mundial nas ciências químicas e a unir acadêmicos do setor químico, industrial e público em uma linguagem comum. A IUPAC é reconhecida como a autoridade mundial em nomenclatura química, terminologia normatizada, métodos de medição, pesos atômicos e muito mais. Nos últimos anos, a IUPAC tem sido proativa no estabelecimento de uma ampla variedade de conferências e projetos destinados a promover e estimular o desenvolvimento da química moderna, e também em ajudar nos aspectos da educação e do ensino-aprendizagem da química. Mais informações sobre IUPAC e suas atividades é disponível em www.iupac.org. Vários eventos, em âmbito internacional, estão previstos para final de 2010 e decurso de 2011, envolvendo públicos e comunidades diversas. Sugere-se: • Oportunizar a todos os níveis de ensino, desde crianças em idade pré-escolar até estudantes universitários, demonstrações da química e seus fenômenos. • Organizar visitas a instalações industriais, incluindo fábricas, indústrias químicas de metais, refinadoras de petróleo, dentre outros. • Divulgar as contribuições da química para a economia global, através da imprensa falada, escrita e televisiva. • Promover concursos e exposições de cartazes, destacando o encantamento que as transformações químicas desperta no ser humano, além de ressaltar seus benefícios e utilidades. 4 • Elaborar projetos com o foco na resolução de problemas, através dos quais os alunos possam utilizar-se des seus conhecimentos químicos, para resolvê-los. • Divulgar amplamente as incontáveis contribuições que a química tem oferecido para melhorar a qualidade de vida das pessoas ao longo da história da humanidade. • Organizar a realização de Feiras de carreiras profissionais ligadas à química. Convidar alunos em fase de formação acadêmica e escolha profissional, para demonstrar como seria atuar no âmbito dessas carreiras. • Promover a interação dos alunos com os líderes regionais da municipalidade para destacar a importância da Química na administração de uma cidade para garantia da qualidade de vida de seus habitantes.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Verdade

A porta da verdade estava aberta,mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.
 Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil
e os meios perfis não coincidiam.
 Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
 Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

CARLOS DRUMOND DE ANDRADE

Os Dez Princípios do "Mão na Massa"

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA          
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
UESC – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS/COLEGIADO DE QUÍMICA/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO-DCIE
 2011.


PROGRAMA ABC NA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA – MÃO NA MASSA - (USP/CDCC)
Os Dez Princípios
O desenvolvimento pedagógico
1- Os alunos, em um grupo de trabalho, são orientados (pelo professor) a pensar a respeito de uma situação problema, relacionada a um assunto “emergido” anteriormente de uma discussão da turma (contextualização, sensibilização..)
2- Depois eles elaboram um plano (planejamento) de como resolver a situação proposta, levantando hipóteses, considerando nesse planejamento atividades que possam ser testadas, experimentadas. Os experimentos propostos são elaborados e as hipóteses são observadas, confirmadas ou refutadas, o que remete a reelaboração ou readaptação do projeto.
3. Durante a elaboração das hipóteses, das propostas de investigação, e de suas investigações as crianças argumentam, raciocinam e discutem suas idéias e resultados, ouvem a explicação do outro, organizam suas idéias e as idéias do grupo, constroem seu conhecimento - uma atividade puramente manual não é suficiente.
4. As atividades propostas aos alunos pelo professor são organizadas em seqüências de acordo com a progressão de sua aprendizagem. Realçam pontos do programa e deixam boa parte à autonomia dos alunos.
5. Um mesmo tema é desenvolvido durante ao menos duas horas semanais ao longo de várias semanas. Durante a escolaridade assegura-se uma continuidade de atividades e métodos pedagógicos.
6. Cada criança terá um caderno próprio (ou folhas diferenciadas) com suas experiências e anotações próprias, de cada momento do trabalho, das considerações pessoais, do seu grupo de trabalho e da sala toda (construção coletiva).
7. O objetivo maior é uma apropriação progressiva de conceitos científicos e de aptidões pelos alunos, além da consolidação da expressão escrita e oral.
A Parceria
8. Solicita-se às famílias e aos moradores do bairro a cooperação com o trabalho escolar.
9. Os parceiros científicos nas universidades acompanham o trabalho escolar e colocam sua competência à disposição. Os educadores colocam sua experiência pedagógica e didática à disposição do professor.
10. O professor encontra na Internet módulos a executar, idéias para atividades e respostas às suas perguntas. Ele pode também participar em trabalhos cooperativos, dialogando com colegas, formadores e cientistas. Este princípio no Brasil está em implementação por cada pólo de desenvolvimento do projeto.
Formação de Professores em Serviço
A Formação de Professores em Serviço na Estação Ciência desenvolveu-se ao longo dos anos, desde sua implementação, em congruência ao grupo de professores e as parcerias estabelecidas com as redes municipais e estaduais do município. Diferentes modelos de formação, atualmente, são desenvolvidos junto as rede municipal e estadual, entretanto prioriza-se nos encontros de formação proporcionar ao professor a vivência de uma aula de ciências considerando a proposta apresentada pelo projeto mão na massa, na qual são incentivadas a autonomia do aluno, a atividade experimental e discussões sobre o ensino de Ciências e do papel do professor e do aluno no processo.
Algumas vezes são oferecidas palestras por professores da USP e visitas à própria Estação Ciência ou a outros centros ou institutos. Estas atividades têm a finalidade de auxiliar a construção do conhecimento científico dos professores e, com isso, fazer com que se sintam seguros em “inovar” suas aulas de ciências, já que o Projeto Mão na Massa, de certa forma, propõe uma mudança na maneira como o professor atua em sala de aula, sempre oportunizando momentos em que o aluno possa pensar, discutir.
A equipe de formadores da Estação Ciência estrutura a formação em um tema do conhecimento e, sobre ele, articula uma seqüência de atividades, que são oferecidas nos encontros de formação e no material escrito.
Para que a atuação junto a formação dos professores resulte no exercício de uma reflexão sobre a prática na sala de aula a equipe da Estação Ciência, desde a implementação do projeto, desenvolve periodicamente visitas de acompanhamento nas escolas.
Durante estas visitas é discutida a socialização da formação no horário coletivo dos professores, além da aplicação do projeto em sala de aula.
Chega-se, assim, mais próximo à realidade das escolas, no intuito de auxiliá-las na utilização da metodologia proposta pelo projeto Mão na Massa que, dentre diversos trabalhos, destaca a discussão de um tema, utilizando uma atividade experimental e o desenvolvimento das expressões oral e escrita.
As Aulas do Projeto
Este projeto veio enriquecer o trabalho em sala de aula, uma vez que a estratégia utilizada dá a oportunidade aos alunos de pensar, expor e explicar suas idéias, ouvir as idéias do outro, argumentar, planejar estratégias, criar, experimentar ou simplesmente observar, o que aguça a curiosidade e desperta o interesse nas crianças.Quanto ao conteúdo, não tem novidade, pois são conteúdos de ciências conhecidos e trabalhados em sala de aula. O que faz a diferença é a forma com que é trabalhado. O assunto em pauta é bem explorado, criando situações investigativas, discussões no grupo e entre grupos. As hipóteses levantadas são registradas para possíveis comprovações através dos experimentos propostos e realizados pelos alunos. As conclusões finais não deixam dúvidas quanto a satisfação dos alunos em relatar e registrar o que aprenderam com as observações e discussões das atividades realizadas. Isto é visível, como já nos relatou uma professora, através da segurança com a qual o aluno expõe o seu trabalho demonstrando a apropriação das noções dos conhecimentos científicos envolvidos na atividade, isso acaba sendo perceptível, uma vez que, durante o processo do trabalho de investigação ele vivenciou o processo da elaboração das idéias e conclusões individuais e coletivas.Uma das preocupações do projeto Mão na Massa é criar o respeito ao processo individual de aprendizagem e procurar desenvolver a capacidade de criação de acordos coletivos. As aulas são divididas em alguns momentos:
1. Início - Uma problematização inicial apresenta o assunto às crianças.
2. Levantamento de hipóteses - A partir de um problema, as crianças fazem suposições na busca da solução. Em seguida, planejam atividades experimentais que são apresentadas aos outros grupos que discutem e questionam as hipóteses e os procedimentos na intenção de socializar, ouvir outras idéias pensar explicar. Em seguida o experimento é realizado, procurando testar as hipóteses apresentadas.
3. Discussão coletiva - Em uma conversa conjunta, ampliam-se as observações e considerações dos grupos a partir da qual são elaborados os acordos coletivos a respeito das idéias e conclusões.
4. Registro das conclusões - O registro das propostas, observações e conclusões é feito de duas formas: a primeira é em papel amarelo (quando se optou pelo uso de folhas diferenciadas, pois isto também pode ser organizado no caderno de experimento) e durante toda a aula de maneira livre (é o registro pessoal, individual). A segunda é em uma folha branca contemplando a discussão realizada no acordo coletivo. Esse registro pode ser individual e em alguns momentos em grupo (grupo de trabalho dos alunos) ou também pelo grupo sala, onde o professor pode ser o escriba da turma. Entretanto, ressalta-se aqui a importância do aluno escrever para organizar seu pensamento, assim é bom que o professor não faça sempre a opção pelo registro coletivo.
Papel do Professor e do aluno
O professor no projeto Mão na Massa tem o papel de orientador de alguém que incentiva seus alunos a: pensar; a expor suas idéias; a explicar o que vê, o que pensa, o que entende; que promove discussão entre os alunos, conduzindo a atividade de maneira a oportunizar a todos a possibilidade de falar sobre o que e pensa, a disciplina de ouvir o que o outro pensa, de argumentar sobre suas hipóteses e idéias, de orientar a discussão para que o foco não se perca; a expressar-se por escrito e oralmente; a propor resolução para os problemas a desenvolver essas propostas, a experimentar; a refletir sobre o que faz e elaborar suas conclusões. O professor incentiva o aluno a perguntar e não usa como primeira estratégia de ensino responder as questões, ele “devolve” as perguntas aos alunos para que eles as respondam, passando a orientá-los nesse sentido.
Ao professor podemos dizer que cabe um papel de orientador, incentivador e ao aluno o papel de “investigador novo”.
Em 14 DE MARÇO DE 2011
Prof. Sandra Cristina Souza Reis Abreu (Coord. SEC)
oca042003@yahoo.com.br
Prof. Taciana Tereza Gama Machado Silva
Equipe Técnico-Pedagógica - SEC
Andreza Almeida Dias
Estagiária - SEC